É gostosa??
Começou assim nossa história sem pé nem cabeça...
Ninguém consegue explicar.
Nem eu mesma que tenho resposta pra tudo.
É sim...e a gente começa a conversar...
E assim vamos indo...
E por mais que o tempo passe...
Sempre voltamos a nós...
Um ao outro.
Vivências
Tento(em vã tentativa...)Aqui expor sentimentos estridentes...vivenciados por mim (consciente ou não) Mas obstinados em tirar-se de onde estão... Disponho-me.(se por assim dizer) Encher de letras os papéis, os papéis de letras.Papéis com letras, letras com papéis, papéis sob letras, letras sobre papéis. E assim, o tempo esvaindo-se vai.
domingo, 27 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
La Solitudine
Lembro que ouvia essa música qdo tinha uns 12 anos...1998 pra ser mais exata.
Era aquele tipo de música que eu ouvia e chorava, mesmo que não entendesse o porquê.
La Soletudine...
Era uma época que não havia medos, tudo era vivído com tal intensidade...o calor do momento...o namoradinho que beijava escondido atrás da escola para as freiras não verem, o correr na chuva sem se preocupar em ficar molhada, o jogar vôley no sol quente sem se preocupar com o bloqueador solar, o andar de bicicleta à tardinha sem pensar se a noite vai chegar.
Amar intensamente...
Se é que sabia o que era o amor!
Mas, era uma época gostosa.
Sem medos, sem limites...
Unhas compridas pintadas de preto, vermelho, colorido...piercing no nariz e na boca, mechas rosa no cabelo, all star azul, mochila nas costas e shorts de educação física e lá vamos nós. Fila, prece, sala de aula, chamada, burburinhos, sono, aula, diversão, sino? Intervalo, refeitório, diversão, sino? aula...saídas às 12h00min.
Saída?
Pra quê voltar pra casa?
Aqui tá bom!!
O tempo passou tão rápido que nem percebi.
Qdo vi, já estava aqui, escrevendo isso sei nem porquê.
Deu só uma saudade...
Um apertozinho sabe?
Saudade só...
Penso.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Mistério
O mistério e feito de sombras
Que rondam em bando nas madrugadas,
Assaltando o meu pensar
Roubando aos seus.
O mistério é a pagina de um livro marcado
Um parágrafo sublinhado
De meu coração
Para o teu.
Penso em ti como algo que está longe
Em um reino muito,muito distante
Aonde o Rei é um astro que se esconde
Ante ao delírio de um Deus ateu.
Tuas palavras tem sabor de agora
Fazem-me raiar como a própria aurora
Tocando minha pele,menina senhora
Dando-te em troca o que antes era meu.
Estás ai tao longe e tão perto,minha sina
Com teus olhos que cortejam ,
Esses gestos sem neblina
Teu farol rubro como o sol que me queima.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Meus pés junto aos teus pés...
Meus pés estão gelados agora...
Poderia ter os teus aqui...para esquentar os meus...
Pés com pés...
Debaixo do cobertor...
Mas não estás aqui.
Ou estás aqui...
Não sei.
Mas viro de um lado para o outro...
Um pé, tentando aquecer o outro..
Procurando-te.
Nem ao menos sei como és...
Se dormes como concha ou como estrela do mar...
Nem me importo.
Queria apenas te-lo.
Um pouco mais perto talvez.
Bem perto...
Tocar a tua pele que talvez esteja fria graças ao inverno que assola.
Tocar a tua pele que precisa do meu calor, que já nem tenho agora.
Logo aqui...onde nevam brasas.
Poderia ter os teus aqui...para esquentar os meus...
Pés com pés...
Debaixo do cobertor...
Mas não estás aqui.
Ou estás aqui...
Não sei.
Mas viro de um lado para o outro...
Um pé, tentando aquecer o outro..
Procurando-te.
Nem ao menos sei como és...
Se dormes como concha ou como estrela do mar...
Nem me importo.
Queria apenas te-lo.
Um pouco mais perto talvez.
Bem perto...
Tocar a tua pele que talvez esteja fria graças ao inverno que assola.
Tocar a tua pele que precisa do meu calor, que já nem tenho agora.
Logo aqui...onde nevam brasas.
Quisera eu...
Quisera eu poder estar aí, perto de ti...
para desvendar todo esse mistério que és...
Quisera eu poder decifrar o enigma que está em tuas palavras...
E que palavras estas tuas...
Que me fazem pensar...
E penso...
E me perco em meio a esses pensamentos insanos e perversos...
Quisera eu poder...
E te digo que és encantador, e não me digas o contrário...
Se és!
Quem és afinal...
Se outrora nem estavas aqui...
E agora, nesse instante já fazes um reboliço em mim?
Quem és afinal?
Louco e normal que chegastes assim...
Com esse jeito que é só teu!
(...que loucura seria se tivesse mais de ti...)
Quisera eu poder...
para desvendar todo esse mistério que és...
Quisera eu poder decifrar o enigma que está em tuas palavras...
E que palavras estas tuas...
Que me fazem pensar...
E penso...
E me perco em meio a esses pensamentos insanos e perversos...
Quisera eu poder...
E te digo que és encantador, e não me digas o contrário...
Se és!
Quem és afinal...
Se outrora nem estavas aqui...
E agora, nesse instante já fazes um reboliço em mim?
Quem és afinal?
Louco e normal que chegastes assim...
Com esse jeito que é só teu!
(...que loucura seria se tivesse mais de ti...)
Quisera eu poder...
Querido!
Hoje acordei e lembrei de você novamente...
Pensei: "devo estar louca, por pensar em alguém com tanta intensidade...louca por pensar em alguém que está tão distante..."
Porém, desisti de pensar nesses detalhes e tornei a pensar em ti...
Mas não estavas aqui.
Nessa tela havia apenas seres normais demais, e não tinha interesse por eles.
Queria você.
Uma idéia louca e incessante.
Um ser louco e misterioso pra mim.
Um ser que invadira meus pensamentos e meus sonhos.
Devo estar louca. Confesso.
E peço desculpas se pareço uma louca desvairada falando tais loucuras.
Mas sei que me entendes...
"O mistério faz parte da beleza", já dizia Quintana.
Tua beleza pra mim é um mistério...
Enigma...
Precisava escrever-te...
Dizer-te tais coisas...
Coisas que não sei explicar.
Talvez não tenha uma explicação.
Ou melhor...
"Não se pode explicar aos normais"
Pensei: "devo estar louca, por pensar em alguém com tanta intensidade...louca por pensar em alguém que está tão distante..."
Porém, desisti de pensar nesses detalhes e tornei a pensar em ti...
Mas não estavas aqui.
Nessa tela havia apenas seres normais demais, e não tinha interesse por eles.
Queria você.
Uma idéia louca e incessante.
Um ser louco e misterioso pra mim.
Um ser que invadira meus pensamentos e meus sonhos.
Devo estar louca. Confesso.
E peço desculpas se pareço uma louca desvairada falando tais loucuras.
Mas sei que me entendes...
"O mistério faz parte da beleza", já dizia Quintana.
Tua beleza pra mim é um mistério...
Enigma...
Precisava escrever-te...
Dizer-te tais coisas...
Coisas que não sei explicar.
Talvez não tenha uma explicação.
Ou melhor...
"Não se pode explicar aos normais"
domingo, 9 de janeiro de 2011
I
De repente
Ainda apagando as suas velas
Velados velejadores que andam
Aos mares de teus pensares
Toda a sutileza Quintaniana
Trocada por súbitos surtos Bukowskianos.
Mas a mim não encantas
O que sinto são espelhos por toda parte
E me encanto por mim mesmo refletido em você.
Em um banheiro sujo e pensamentos tão inocentes
Quanto minhas pretensões
E lá estamos presos a certas doses de desejos
Cheios de suspiros e agonia
E lá estamos tentando trancar as portas
Para fugir de nós mesmos.
II
Ainda assim, te desejo, te sigo pela noite
Cheio de passos bobos ao teu redor
Cheio de tempestade e calmaria
Ainda nem sei tua origem
Nem menos teus trejeitos
Mas ouço os burburinhos de outros tempos.
III
Ainda insisto no teu egoísmo
Ainda insisto nos teus porquês
Ainda insisto na inquietude
Nem sei se dividiria textos ou que conta fizestes.
Apenas para teus narcisismos
Tendo rendido meus créditos aos teus prazeres
E que assim seja, sem que precise explicar
Acho que não sei.
9.I.2011
De repente
Ainda apagando as suas velas
Velados velejadores que andam
Aos mares de teus pensares
Toda a sutileza Quintaniana
Trocada por súbitos surtos Bukowskianos.
Mas a mim não encantas
O que sinto são espelhos por toda parte
E me encanto por mim mesmo refletido em você.
Em um banheiro sujo e pensamentos tão inocentes
Quanto minhas pretensões
E lá estamos presos a certas doses de desejos
Cheios de suspiros e agonia
E lá estamos tentando trancar as portas
Para fugir de nós mesmos.
II
Ainda assim, te desejo, te sigo pela noite
Cheio de passos bobos ao teu redor
Cheio de tempestade e calmaria
Ainda nem sei tua origem
Nem menos teus trejeitos
Mas ouço os burburinhos de outros tempos.
III
Ainda insisto no teu egoísmo
Ainda insisto nos teus porquês
Ainda insisto na inquietude
Nem sei se dividiria textos ou que conta fizestes.
Apenas para teus narcisismos
Tendo rendido meus créditos aos teus prazeres
E que assim seja, sem que precise explicar
Acho que não sei.
9.I.2011
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